Quem Somos

IGREJA PRESBITERIANA DE CASTANHAL

     Somos uma Igreja protestante, oriunda da Reforma do século XVI, em que perdurou suas doutrinas e expoentes desta época, a qual temos o privilégio de desfrutar dos ensinamentos de grandes homens de Deus. Ensinos, como a centralidade das Escrituras, e pregação do Evangelho que chegou até nós da Região Norte, e especificamente em Castanhal.

      No dia 7 de agosto de 1970, por iniciativa dos irmãos Vicente Costa e Francisco Saraiva, nascia o trabalho presbiteriano nesta cidade. Não no mesmo lugar da igreja atual, porém na mesma rua, mas na casa de uma querida família, ocorreu a primeira reunião de louvor e adoração ao Trino Deus. Nesta reunião participa a família do Diac. Emérito, Raimundo Ramos, este procedente da Igreja presbiteriana  de Igarapé-Açu que, juntos, conseguiram reunir um público de 200 pessoas, entre elas, as famílias dos irmãos Francisco Leonel e Emar Santiago, além da participação dos jovens da Igreja Presbiteriana da Marambaia.

    O trabalho floresceu, o Senhor abençoou e o que era uma reunião na casa de uma família prosperou nas mãos do Senhor! Com o trabalho prosperando a Missão Presbiteriana do Norte comprou o terreno onde, hoje, nos encontramos. E, às 9 horas do dia vinte e nove de Abril de 1979, reuniu-se, neste lugar, a Comissão Executiva do Presbitério Pará-Amapá para organizar a, então congregação, em Igreja Presbiteriana de Castanhal que foi organizada com 86 membros.

     Louvado seja o Senhor que usou como instrumento, pastores, obreiros, missões, e irmãos preciosos para o avanço do Evangelho em nossa cidade.


PRÁTICAS ECLESIÁSTICAS



1-Doutrina: Damos grande valor à doutrina, que é o ensino das verdades reveladas na Palavra de Deus. Cremos que a função primordial da Igreja não é social, política ou de entretenimento, mas sim proclamar a vontade de Deus revelada nas Escrituras. “A Igreja é a coluna e baluarte da verdade” (I Tm 3: 15; 4:16).

2-Pregação: É a proclamação verbal, autoritativa e pública da Palavra de Deus. É o elemento principal do culto. É o principal meio de graça através do qual a Igreja é edificada, pessoas são salvas do pecado e o reino de Deus é promovido nesse mundo. “Aprouve a Deus salvar aos que crêem pela loucura da pregação” (1 Co. 1.21; 2Tm 4: 1-4);

3-Diaconia: Os membros do corpo de Cristo são o Templo do Espírito Santo. Logo, cremos que a atenção da Igreja deve se concentrar no bem-estar físico e espiritual dos membros e não em grandes catedrais ou coisa materiais.

4-Dinheiro: Não cremos que os dízimos e ofertas são algum tipo de negócio com Deus que nos possibilitam meios para alcançar prosperidade material. Cremos, entretanto, que a Igreja deve ser mantida pelos seus membros, mas isso, com um coração servil, desejoso de obedecer a sua Palavra que diz: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Ml. 3.10). As bênçãos certamente virão, mas como resultado do amor e fidelidade de Deus.
 
5-Cura Divina: Cremos que Deus é o criador e mantenedor do universo tendo poder para curar qualquer enfermidade, mas ele o faz de acordo com a sua vontade soberana (1Jo. 5:14).;

6-Os Seus Pastores: Cremos primeiramente que todo pastor deve ser chamado por Deus para pastorear o seu rebanho e esse chamado deve ser reconhecido pela própria Igreja. Todos os pastores presbiterianos têm uma formação teológica de nível universitário, tendo como parte de sua formação conhecimentos gerais da Bíblia (incluindo as línguas originais em que a Bíblia foi escrita: grego e hebraico), filosofia, psicologia, história geral, eclesiástica e várias outras. Entendemos que a formação de nossos pastores é algo de suma importância, pois cabe a eles pastorear a menina dos olhos de Deus que é a Igreja (Dt. 32. 9,10).



CULTO

Cremos que a forma de culto altamente simbólica e cerimonial do Antigo Testamento não tem lugar na Igreja hoje, tendo em vista que ela anunciava o Cristo que viria. O Novo Testamento registra a sua vinda com um modelo simples de culto. Nossa forma de culto procura, portanto, conformar-se ao máximo ao modelo simples encontrado no Novo Testamento e restaurado pela Reforma do século XVI (Jo. 4.24). Quanto à simbologia cremos que o Novo Testamento nos autoriza somente os sacramentos do Batismo e da Santa Ceia.



FORMA DE GOVERNO

O nome presbiteriano provém do termo grego presbyteros (presbítero, ancião) e indica a nossa forma de governo eclesiástico que é representativo, ou seja, ela é governada democraticamente por um conselho, constituído de um grupo de presbíteros eleitos pela própria Igreja (At. 14.23; Tt. 1.5) e de um pastor, o Ministro da Palavra, especialmente vocacionado para se dedicar à oração, estudo, pregação e ensino da Palavra de Deus (At. 6:2, 4; 1Tm 5.17). As funções principais do conselho são: preservar a pureza do Evangelho e zelar pela edificação espiritual dos membros da Igreja conforme as Escrituras.
Além de presbíteros, a Igreja Presbiteriana também elege diáconos, os ministros da caridade, que assistem a Igreja na realização de suas atividades (At. 6.3; 1Tm 3:8).

Fonte: http://www.ipcidadedasartes.org.br/quem-somos/razao-da-nossa-fe







História da IPB


Para sua melhor compreensão, a história da IPB tem sido dividida em períodos claramente delimitados. A seguir são apresentados os principais dados de cada um desses períodos.

1. Implantação (1859-1869)

O missionário fundador da IPB, Ashbel Green Simonton (1833-1867), da Igreja Presbiteriana do Norte dos EUA (PCUSA), chegou ao Brasil em 1859. Nos anos seguintes, ele criou a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro (1862), o jornal Imprensa Evangélica (1864), o Presbitério do Rio de Janeiro (1865) e o “Seminário Primitivo” (1867). Outras igrejas fundadas nesse período foram as de São Paulo, Brotas, Lorena, Borda da Mata e Sorocaba. Chegaram novos obreiros, como Alexander Blackford, Francis Schneider e George Chamberlain, e foi ordenado o primeiro pastor nacional, José Manoel da Conceição (1822-1873).

2. Consolidação (1869-1888)

Em 1869, chegaram os primeiros missionários da Igreja do Sul dos EUA (PCUS), George N. Morton e Edward Lane, que se estabeleceram em Campinas. Os missionários da PCUS evangelizaram a região da Mogiana, o oeste de Minas, o Triângulo Mineiro e o sul de Goiás. Também atuaram no Nordeste e no Norte, de Alagoas até a Amazônia. Os principais foram John R. Smith, John Boyle, DeLacey Wardlaw e George W. Butler. Por sua vez, os missionários da Igreja do Norte atuaram na Bahia e Sergipe e no sudeste-sul (do Rio de Janeiro a Santa Catarina). Em 1870, o Rev. Chamberlain fundou a Escola Americana de São Paulo, precursora do Mackenzie College, e em 1873 Morton e Lane criaram o Colégio Internacional, em Campinas. Entre os pastores nacionais desse período estiveram Modesto Carvalhosa, Antônio Trajano, Miguel Torres, Antônio Pedro de Cerqueira Leite, Eduardo Carlos Pereira, Zacarias de Miranda e Belmiro César. As igrejas-mães também enviaram educadoras como Mary Dascomb, Elmira Kuhl e Charlotte Kemper.

3. Dissensão (1888-1903)

Em setembro de 1888 foi organizado o Sínodo, composto de três presbitérios, 20 missionários, 12 pastores e 60 igrejas. A IPB tornou-se autônoma, desligando-se das igrejas norte-americanas. O Seminário começou a funcionar em Nova Friburgo e depois se transferiu para São Paulo. O Mackenzie College foi criado em 1891, sendo seu primeiro presidente o Dr. Horace Manley Lane. Por causa da febre amarela, o Colégio Internacional foi transferido de Campinas para Lavras, e mais tarde veio a chamar-se Instituto Gammon. A cidade de Garanhuns começou a tornar-se um grande centro da obra presbiteriana no Nordeste. Foram lançadas as bases de duas importantes instituições: o Colégio Quinze de Novembro e o Seminário do Norte. No final desse período a Igreja Presbiteriana chegou ao Pará, ao Amazonas e a Santa Catarina. A igreja também iniciou a ocupação do leste de Minas. Em 1903, o Rev. Eduardo Carlos Pereira e seus companheiros fundaram a Igreja Presbiteriana Independente.

4. Reconstituição (1903-1917)

Em 1906 o Sínodo contava com 77 igrejas e cerca de 6500 membros. Em fevereiro de 1907, o Seminário foi transferido para Campinas, ocupando a antiga propriedade do Colégio Internacional. No mesmo ano, o Sínodo dividiu-se em dois (Norte e Sul) e em 1910 foi organizada a Assembléia Geral, tendo como primeiro moderador o Rev. Álvaro Reis. Nessa época, a IPB já estava com 10 mil membros comungantes e cerca de 150 igrejas, em sete presbitérios. Em 1911, a igreja enviou a Portugal o seu primeiro missionário, Rev. João Marques da Mota Sobrinho. A Missão Sul da PCUS passou a atuar em duas frentes: Missão Leste (Lavras) e Missão Oeste (Campinas). O Rev. William Waddell fundou uma influente escola em Ponte Nova, na Bahia. Teve início a obra presbiteriana no Mato Grosso: os pioneiros foram Franklin Graham (1913) e Filipe Landes (1915). Em 1917, foi aprovado o Modus Operandi, um acordo entre a igreja brasileira e as missões norte-americanas pelo qual os missionários desligaram-se dos concílios da IPB, separando-se os campos nacionais (presbitérios) dos campos das missões.

5. Cooperação (1917-1932)

O maior líder desse período foi o Rev. Erasmo Braga (1877-1932). Em 1916, ele participou com dois colegas do Congresso da Obra Cristã na América Latina, no Panamá. Poucos anos depois, tornou-se o secretário da Comissão Brasileira de Cooperação, entidade que liderou um grande esforço cooperativo entre as igrejas evangélicas do Brasil. Foi fundado no Rio de Janeiro o Seminário Unido. Outros esforços cooperativos do período foram o Instituto José Manoel da Conceição, fundado pelo Rev. William Waddell em Jandira, perto de São Paulo (1928), e a Associação de Catequese dos Índios (1928), depois Missão Evangélica Caiuá, em Dourados (MS).
Em 1921, o Seminário do Norte foi transferido para Recife. Os principais periódicos presbiterianos eram O Puritano e o Norte Evangélico. Em 1921 morreu o Rev. Antônio Bandeira Trajano. Com ele desapareceu a primeira geração de obreiros presbiterianos no Brasil. Vários pastores deram valiosa contribuição de ordem intelectual e literária: Antônio Trajano (Álgebra Elementar), Eduardo Carlos Pereira (Gramática Expositiva), Otoniel Mota (O Meu Idioma) e Erasmo Braga (Série Braga).

6. Organização (1932-1959)

Nas décadas de 1930 a 1950, a IPB aperfeiçoou a sua estrutura, criando entidades voltadas para o trabalho feminino, a mocidade, missões nacionais e estrangeiras, literatura e ação social. Em 1940 foi organizada a Junta Mista de Missões Nacionais, com representantes da igreja e das missões norte-americanas. Em 1944 surgiu a Junta de Missões Estrangeiras e em 1950 foi criada a Missão Presbiteriana da Amazônia. Também houve a criação da Casa Editora Presbiteriana (1945). Neste período, a IPB participou de vários outros movimentos cooperativos: Associação Evangélica Beneficente, Confederação Evangélica do Brasil, Sociedade Bíblica do Brasil, Centro Áudio-Visual Evangélico. Em 1957 a IPB contava com seis sínodos, 41 presbitérios, 489 igrejas, 369 ministros, 89.741 membros comungantes e 71.650 não-comungantes.
O período terminou com a comemoração do centenário do presbiterianismo no Brasil. A Campanha do Centenário foi lançada em 1946. Realizou-se uma grande campanha evangelística em 1952. Outras medidas foram a criação do Museu Presbiteriano, do Seminário do Centenário e do jornal Brasil Presbiteriano (1958), resultante da fusão de O Puritano e Norte Evangélico. O lema do centenário foi: “Um ano de gratidão por um século de bênçãos”.

7. Polarização (1959-1986)

Nesse período, a igreja sofreu o forte impacto dos acontecimentos políticos ocorridos no Brasil, que resultaram no regime militar (1964-1984). Intensificou-se a polarização entre conservadores e progressistas que já vinha se manifestando há alguns anos. Os conservadores, defensores da teologia reformada tradicional, foram vitoriosos nesse confronto quando o Rev. Boanerges Ribeiro foi eleito presidente do Supremo Concílio, e reeleito duas vezes, a única vez em que isso ocorreu na história da IPB (1966-1978).
Boanerges foi sucedido por Paulo Breda Filho (1978-1986), o único presbítero a ocupar o cargo maior da igreja. Ao lado de grandes tensões, também houve desdobramentos construtivos como a transferência da Universidade Mackenzie para a IPB, a ampliação do trabalho de missões nacionais e estrangeiras, o aumento significativo do número de igrejas e concílios, e o crescimento numérico da denominação, que se aproximou da marca de meio milhão de membros comungantes e não-comungantes.

8. Período atual


Nas últimas décadas a IPB continuou a crescer e a diversificar as suas atividades. O ambiente político e teológico tornou-se mais conciliador, num ambiente de crescente pluralismo, mas ainda persistem tensões latentes. A igreja sofre o impacto dos novos movimentos que tem afetado o protestantismo brasileiro, especialmente nas áreas litúrgica e doutrinária. O neopentecostalismo tem exercido fascínio sobre muitos pastores e comunidades. No aspecto positivo, destacam-se a maior preocupação com a educação teológica, a criação de vínculos com igrejas reformadas ao redor do mundo, o investimento em missões transculturais, o notável crescimento na área de publicações e a utilização dos meios de comunicação de massa, como a televisão e a Internet.


Alderi Souza de Matos
fonte: http://www.verdadeevida.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=23&Itemid=33

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